Pense em futebol. Vai encontrar Pelé. Pense em Ciência. Vai lembrar Einstein. Pense em blues. Vai pensar Robert Johnson. Falar de blues e não falar dele é como falar de torta de limão sem limão.
O bluesman nasceu dia 8 de maio de 1911 e gravou 29 blues. Sua vida é recheada de mística. Diziam que Robert não tinha grande habilidade até que de repente, de um dia para o outro, ganhou técnicas sobrenaturais com seu violão. A lenda diz que Robert Johnson vendeu sua alma em uma encruzilhada. Bom, talvez não seja a toa que tenha composto Crossroads blues, em bom português Blues da Encruzilhada. Outras canções também remetem ao senhor do mundo inferior como: If i Had Possession on a Judgement Day e Me and the Devils Blues.
Muitos diziam que Robert Johnson contava com outras estranhas habilidades. Podia ouvir e aprender qualquer música. Mesmo que estivesse em um lugar como uma festa dando atenção aos convidados e não a música ambiente, podia repetir nota por nota as músicas que mal ouviu. Mesmo dias depois.
Sua música influenciou muita coisa que conhecemos hoje. Eric Clapton relata que Robert Johnson o pegou em cheio e que não seria quem ele é se não fosse o Robert. A primeira vez que Keith Richards o ouviu, pensou que estivesse ouvindo dois violões e também se sentiu hipnotizado por seu som avassalador.
Robert Johnson morreu dia 16 de agosto em 1938.
Ninguém sabe ao certo a causa. Uma versão diz que morreu por tomar whisky envenenado pelo dono do bar. Pelo que consta, Johnson flertava com a mulher dele. E adivinhem o nome do bar! Three Forks. Qualquer semelhança com um tridente é mera coincidência.
Enquanto a música de Robert puder tocar nossos corações teremos certeza de que o blues ainda sobreviverá. Este homem merece ser cultuado e lembrado.
OBRIGADO Mr. Johnson.
Descanse em Paz
Confira: http://www.youtube.com/watch?v=3MCHI23FTP8